Internacionalização na educação médica

Internacionalização na educação médica

Alunos e professores da faculdade de medicina FACERES participaram do Módulo Internacional, em Portugal

O ensino superior moderno tem se caracterizado pela mobilidade estudantil que é a oportunidade do estudante realizar parte dos seus estudos em outras universidades do país ou do exterior. Isto permite ao estudante conhecer e interagir com outras culturas e outros métodos de ensino, enriquecendo sua formação médica. Esta ação faz parte do programa de internacionalização da FACERES e promove a modernização da instituição, inovação em procedimentos administrativos e acadêmicos, competitividade e inserção internacional da faculdade.

Uma delegação de quatro professores e 32 alunos de medicina da FACERES foi para Portugal para um intercâmbio imersivo em faculdades, hospitais e laboratórios da Universidade do Porto e instituições de ensino.

Segundo o Dr. Toufic Anbar Neto, a internacionalização das universidades é um processo de transformação organizacional. Ajuda a construir um dos principais traços da cultura da instituição que é a de formar o profissional apto a trabalhar desde cidades pequenas até em outros países. “O processo de internacionalização permite o desenvolvimento de programas acadêmicos diferenciados e garante fontes diversificadas de pesquisa e produção de conhecimento”, explica Dr. Toufic.

Os acadêmicos visitaram a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), na cidade do Porto, junto ao Centro Hospitalar Universitário de São João, um dos maiores e mais importantes complexos hospitalares de Portugal. Essa proximidade proporciona aos estudantes de medicina uma integração prática com o ambiente clínico desde os primeiros anos do curso, oferecendo um contato direto com a realidade hospitalar. Fundada em 1825, a FMUP é uma das mais antigas e prestigiadas faculdades de medicina do país. Com um corpo docente de excelência e programas de ensino modernos, a faculdade é reconhecida pelo seu impacto na investigação científica e na inovação médica em Portugal.

O grupo também foi recebido no Centro de Investigação Médica e no Centro de Simulação da FMUP. O diretor da instituição, Dr. Francisco Cruz, ressaltou a importância das parcerias internacionais para a excelência acadêmica, durante a apresentação do Núcleo de Mobilidade Acadêmica.

O consultor de relações internacionais e coordenador do Comitê de Internacionalização da FACERES, Jorge Augusto Feldens, destacou que a internacionalização universitária possibilita ao corpo acadêmico diferenciais significativos em sua formação. “Saber trabalhar em equipe, compreender e respeitar as diferenças culturais ao participar de um programa internacional é um aprendizado enorme. Entender como lidar com a diversidade em organizações globais é fundamental. A internacionalização do currículo permite ao estudante desenvolver uma consciência global com aplicabilidade local. Isso significa aprender com os acertos e erros de outras nações para intervir de forma mais eficaz no seu cenário local”, afirma Jorge.

Os acadêmicos também levaram exemplares do Almanaque da Saúde, criado por alunos e professores da instituição. A Profa. Dra. Talita Valentino, coordenadora do departamento de pesquisa da FACERES, participou do 17º Fórum Internacional de Empreendedorismo, em Coimbra, onde apresentou a edição intercultural do Almanaque da Saúde como uma estratégia para a popularização do conhecimento científico.

“É uma oportunidade para quem busca expandir seus conhecimentos e vivenciar práticas médicas em um ambiente global”, explica Talita.

O Módulo Internacional da FACERES em Portugal foi marcado por momentos únicos, como a visita do grupo acadêmico à CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário), na cidade de Gandra.

A CESPU está entre as primeiras parceiras internacionais da FACERES e permitiu o acesso à RACS (Rede Acadêmica de Ciências da Saúde da Lusofonia).

Alunos e professores da FACERES foram recebidos pelo Prof. Doutor Luís Martins da Silva, administrador da CESPU, pelo Prof. Doutor José Alberto Duarte, Reitor do Instituto Universitário de Ciências da Saúde, pelo Vice-Reitor Prof. Joaquim Moreira e pela Dra. Sara Gama, Coordenadora de Mobilidade e Cooperação Internacional.

No mundo cada vez mais interligado, a internacionalização do ensino superior, é fundamental para preparar os futuros profissionais de diversas áreas, incluindo a medicina. Profa. Dra. Tamara Veiga Faria reitera que a pesquisa já nasceu junto com a internacionalização. “A maior parte das pesquisas é confeccionada em inglês, onde já começa a internacionalização. Hoje em dia um pesquisador tem a oportunidade de publicar um artigo internacional, o que vai valorizar e colocar mais qualidade no processo da pesquisa. A FACERES possibilita parcerias de outros países para o desenvolvimento científico”, reforça a pesquisadora e membro do Comitê de Internacionalização

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