Estudante da FACERES conquista bicampeonato em Barretos na prova dos Três Tambores

Estudante da FACERES conquista bicampeonato em Barretos na prova dos Três Tambores

Estudante da FACERES conquista bicampeonato em Barretos na prova dos Três Tambores

Jovem de Potirendaba (SP), da 22ª turma de medicina, celebra conquista inédita e garante vaga em final internacional.

A arena de Barretos, palco da maior festa do peão da América Latina, foi cenário de mais uma conquista histórica para a estudante da 22ª turma de medicina da FACERES, Eduarda Ferreira Peres, de 20 anos. Natural de Potirendaba (SP), a amazona sagrou-se bicampeã nacional na prova dos Três Tambores, repetindo o feito alcançado em 2023 e reforçando o protagonismo feminino no rodeio brasileiro.

A competição, que exige velocidade, técnica e sintonia perfeita entre cavaleira e cavalo, foi realizada em cinco etapas entre os dias 22 e 24 de agosto, reunindo atletas de todas as regiões do país. Depois de resultados abaixo do esperado nas primeiras corridas, Eduarda precisava cravar o tempo de 17,500 segundos para se manter na disputa. Superando os desafios, registrou 17,300 segundos e garantiu a vaga na final. Na decisão, ao lado de seu parceiro de longa data, o cavalo Quarto de Milha Cesar 36 HRZ, conquistou novamente o menor tempo da prova e confirmou o título.

Além do bicampeonato, a vitória assegurou também a classificação para a final internacional da modalidade. A parceria com Cesar 36 HRZ, que Eduarda acompanha desde o nascimento há 11 anos, foi um dos diferenciais para o desempenho. “Ele é meu grande parceiro nessa jornada”, destaca a estudante.

A jovem amazona começou a montar ainda na infância, incentivada pelo pai, e lembra com carinho da trajetória que a levou até Barretos.

“Eu tinha sete anos quando fiz minha primeira aula em um aras e nunca mais parei. Corri pela primeira vez em Barretos em 2014, e ganhar lá é mágico, é uma emoção que não tem explicação”, conta.

Dividindo a rotina intensa de estudante de medicina com os treinos e competições, Eduarda encara o esporte também como um espaço de equilíbrio e bem-estar.

“É um refúgio para mim em meio à rotina da faculdade. Tento levar o esporte sem cobrança, sem pressão, para que seja algo saudável e que me faça feliz”, afirma.

Fotos: Arquivo pessoal

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