Aulas com atores profissionais simulam atendimentos médicos e preparam estudantes de medicina

Aulas com atores profissionais simulam atendimentos médicos e preparam estudantes de medicina

Atividade implementada pela FACERES é realizada com a participação de cenários que representam uma consulta clínica

Na formação médica, os cenários de simulação são utilizados como ferramentas de aprendizagem e permitem que o aluno treine suas habilidades e competências, vivenciando situações recorrentes nos ambientes de serviços de saúde.

No curso de medicina da FACERES, a simulação clínica ocorre com robôs de alta fidelidade nas etapas mais avançadas e é realizada com a participação de atores profissionais que representam um paciente em uma consulta nas etapas mais novas do curso.

Estudantes da etapa 5 da graduação, têm esse aprendizado por meio da disciplina Atividades Práticas 1. “O objetivo é que o aluno realize uma anamnese (entrevista médica) para elaborar uma história clínica objetivando uma hipótese de diagnóstico, o que contribui na aprendizagem prática do acadêmico”, explica o médico e professor da disciplina Flavio Quessada.

Os atores trabalham principalmente no contexto da coleta de história clínica simulando e interpretando personagens que previamente foram elaborados pelos docentes.

“Estamos fazendo as simulações há cerca de 2 meses. Percebemos neste período uma constante evolução dos alunos. Hoje, vemos neles segurança e posicionamento diante de situações adversas que interpretamos como pacientes durante um atendimento, desde de uma queixa de uma dor simples, até situações de casos mais graves”, explica Clara Tremura, atriz profissional que interpreta os papeis durante as aulas.

“Bem treinados e com pautas diversas, os atores trazem um bom conteúdo para os acadêmicos irem aprimorando seus métodos de consultas médicas”, conta o docente Ronaldo Gaspar Bottino Quicoli.

Os professores de Atividades Práticas 1, Gustavo Laguna e Mateus Ribeiro, contam que os papeis interpretados pelos atores são características de pacientes em consultas do cotidiano médico. “Estes personagens além de apresentarem os sinais e sintomas que queremos trabalhar nos respectivos módulos, também interpretam diversas situações que frequentemente o médico se depara em sua prática clínica diária, oferecendo ao aluno um treinamento em diversas situações clínicas”, afirmam.

“Agora, como a telemedicina é uma realidade, agrega conhecimentos e práticas futuristas”, reforça Ronaldo.

Para o estudante de medicina, Antônio Marcos Angélico Junior, é uma metodologia essencial, principalmente no momento atual: “A implementação dessas novas dinâmicas, quando aliadas posteriormente ao ensino presencial, podem se tornar um recurso didático muito significativo no aprendizado, aperfeiçoando nossas habilidades de comunicação e conduta nos preparando para nosso futuro na rotina hospitalar”, finaliza.

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