Tradicional aula da lavagem das mãos: hábito indispensável na rotina do médico e também reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Tradicional aula da lavagem das mãos: hábito indispensável na rotina do médico e também reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Os calouros da 18ª turma do curso de medicina FACERES tiveram a tradicional aula de lavagem das mãos.

O hábito que faz parte da rotina do profissional de saúde, de total importância na prevenção e controle da disseminação de doenças, se tornou indispensável em tempos atuais para toda a população.

A tinta vermelha nas mãos dos alunos representa o produto utilizado na higienização das mãos.

O ato é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos contra epidemias.

 

Conheça um pouco sobre a história da rotina de lavagem das mãos:

De acordo com a história da medicina em 1846, Ignaz Semmelweis, médico húngaro, ao perceber que as crianças morriam menos ao nascer quando vindas ao mundo pelas mãos limpas das parteiras e não pelas mãos sujas e ensanguentadas dos médicos da época, ficou intrigado e o decidiu realizar um experimento.

Antes dos partos, os médicos deveriam higienizar as mãos e os seus instrumentos com uma solução de cloro. Depois de alguns meses, o resultado: a taxa de mortalidade de mães após o parto, que era de assustadores 18%, caiu para 1%!

Foi apenas nas décadas seguintes, com a evolução das pesquisas sobre micro-organismos, que a prática da higienização de mãos passou a ser difundida pelos profissionais de saúde e a ser adotada por cada vez mais instituições.

 

No final do século XIX já era um protocolo de praticamente todas as unidades de saúde.

A adoção desse hábito – somada à descoberta das vacinas e dos antibióticos – foi a grande responsável pela queda vertiginosa das mortes por causas naturais no começo do século XX.

 

Fonte: Centro Cultural do Ministério da Saúde

(http://www.ccms.saude.gov.br/noticias/historia-da-higienizacao-de-maos)

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