Setembro Verde na Faculdade de Medicina FACERES: prevenção do câncer de intestino e incentivo à doação de órgãos

Setembro Verde na Faculdade de Medicina FACERES: prevenção do câncer de intestino e incentivo à doação de órgãos

Setembro Verde na Faculdade de Medicina FACERES: prevenção do câncer de intestino e incentivo à doação de órgãos

Campanhas do PIC (Programa de Integração Comunitária), aproximam estudantes de medicina da população e reforçam a importância da informação em saúde.

O mês de setembro foi marcado por duas importantes campanhas de conscientização realizadas pela disciplina PIC (Programa de Integração Comunitária, da FACERES: a prevenção do câncer de intestino e o incentivo à doação de órgãos. Ambas as iniciativas mobilizaram alunos, professores e comunidade em ações presenciais e virtuais, com o objetivo de promover informação acessível e fortalecer a cultura de saúde e solidariedade.

No caso da prevenção do câncer de intestino, estudantes da 26ª turma de medicina levaram palestras curtas e materiais educativos para unidades de saúde de São José do Rio Preto-SP, orientando a população sobre fatores de risco, sintomas e a importância do rastreamento, que, segundo dados do Ministério da Saúde, ainda atinge menos de 30% da população-alvo.

A estudante Letícia de Souza Matos destacou a receptividade da comunidade: “O interesse da população em nos ouvir, com certeza, foi o mais surpreendente! Eu não esperava tanta receptividade, mas a maioria das pessoas se mostrou muito atenciosa e interessada no assunto, tornando a experiência dinâmica e efetiva”. Para ela, a ação também trouxe um aprendizado fundamental: “Participar de ações como essa me faz desenvolver uma série de habilidades, como a escuta acolhedora e a capacidade de traduzir o conhecimento em linguagem clara. Essas práticas engrandecem meu repertório acadêmico e são parte fundamental da minha formação médica”, afirma.

A professora Talita Fernanda Pereira, explicou que o principal objetivo da capacitação foi ampliar o conhecimento dos alunos sobre o câncer colorretal, orientando-os a comunicar de forma simples e eficaz. “Além de desenvolver habilidades de comunicação e empatia, os discentes puderam compreender a importância de orientar sobre prevenção, rastreamento e quebra de tabus em torno do câncer de intestino. Esse contato com diferentes realidades prepara-os para a rotina do médico generalista”, conta.

Doação de órgãos: transformar luto em esperança

Já a 24ª turma de Medicina trabalhou em uma campanha digital voltada à doação de órgãos e tecidos, com o tema “Setembro Verde: Doar é Viver”. Durante todo o mês, os estudantes produziram conteúdos informativos para as redes sociais, a fim de esclarecer mitos, explicar o funcionamento da fila de transplantes e estimular conversas familiares sobre o tema. Os materiais foram elaborados após capacitação com a enfermeira Regiane Sampaio, especialista em Gestão em Enfermagem e em Doação, Captação e Transplantes de Órgãos,  supervisora na Organização de Procura de Órgãos e responsável técnica do Banco de Olhos – Hospital de Base – SJRP. e supervisionados pelos professores do programa.

A estudante Bruna Ferraz Bindella relatou a experiência: “O projeto ressignificou, para mim, a doação de órgãos como um ato transformador do luto em esperança. Reforçou a ideia de que um único doador pode salvar várias vidas, sendo a doação um gesto de solidariedade que ultrapassa o âmbito individual e se torna um compromisso social”, conta.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 60 mil pessoas aguardam por um transplante no Brasil, e grande parte depende exclusivamente da doação de órgãos de doadores falecidos. Campanhas educativas são, portanto, fundamentais para reduzir a desinformação e ampliar o número de doadores. Ao promover informações em linguagem acessível, os alunos contribuíram para reforçar a ideia de que a doação é um ato de amor e responsabilidade social.

Para a coordenadora do PIC, Fernanda Novelli Sanfelice, ações como as desenvolvidas no Setembro Verde evidenciam o impacto da integração entre ensino, serviço e comunidade: “Nossos alunos têm a oportunidade de vivenciar na prática o compromisso social da medicina, levando informação de qualidade e incentivo à prevenção para a população. Ao mesmo tempo, crescem como futuros médicos mais humanos, preparados e conscientes de sua responsabilidade com a saúde coletiva”, finaliza.

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