Lavagem de mãos na faculdade de medicina FACERES: um ritual na jornada da formação médica

Lavagem de mãos na faculdade de medicina FACERES: um ritual na jornada da formação médica

No compromisso contínuo com a excelência na formação médica, a faculdade de medicina FACERES tem no início de cada semestre letivo a aula de Higienização das Mãos. Dra. Mariana Mendes, professora da disciplina Habilidades Médicas, compartilhou insights valiosos sobre essa prática essencial.

“Desde o início da etapa 1, realizamos essa atividade, aplicando tinta guache vermelha nas mãos dos alunos para demonstrar a sujeira e ensinar a correta lavagem. Com o guache, eles percebem a eficácia da higienização. Do início ao fim do curso, cultivam esse hábito correto”, explica Dra. Mariana.

Os alunos da 22ª turma participaram recentemente dessa atividade crucial, que ensina a técnica reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como um dos principais instrumentos na prevenção e controle de infecções e doenças.

A relevância da higiene das mãos remonta ao médico húngaro Ignaz Philip Semmelweis (1818-1865), considerado o “pai” do controle de infecções. No século XIX, ao perceber que crianças tinham menor taxa de mortalidade ao nascer quando as parteiras usavam mãos limpas, ele introduziu um protocolo revolucionário. Antes dos partos, os médicos higienizavam as mãos e instrumentos com uma solução de cloro, resultando numa queda drástica na taxa de mortalidade materna de 18% para 1%.

O experimento de Semmelweis, pioneiro em sua época, solidificou-se como protocolo em unidades de saúde no final do século XIX.

Na FACERES, essa tradição é mantida viva, capacitando futuros profissionais da saúde com uma prática que transcende o tempo.

                                   

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