Jornada de Neurologia da FACERES reúne especialistas para discutir epilepsia
Doença é uma das mais comuns dentro da neurologia
50 milhões de pessoas no mundo sofrem de epilepsia
Médicos especialistas da área de Neurologia e Neurocirurgia irão se reunir, amanhã, 24 de agosto, para debater questões relacionadas à epilepsia adulto, infantil e cirúrgica. O encontro é realizado pela Liga Acadêmica de Neurologia da FACERES. “A importância em falar deste tema é a alta prevalência desta condição no ambiente de urgência e emergência, provavelmente o primeiro local onde os alunos recém graduados irão trabalhar”, afirma Dr. Fábio Henrique Limonte, professor da FACERES e, um dos coordenadores da Jornada.
A epilepsia é considerada uma das doenças neurológicas mais comuns. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro de 2017, cerca de 50 milhões de pessoas no mundo sofrem de epilepsia, sendo 1,9 milhão brasileiros.
A Jornada de Neurologia terá início com a participação do médico especialista em neurologia infantil e membro da Academia Brasileira de Neurologia desde de 1978, Dr. José Alexandre Bastos. Ele irá abordar Epilepsia na Infância. Em seguida, Dr. Gustavo Botelho Sampaio, com atuação em Neurocirurgia Pediátrica, Neurocirurgia e Hidrocefalia, falará da abordagem cirúrgica da epilepsia na infância.
O terceiro e último encontro do dia, será com Dr. Moacir Alves Borges, neurologista com foco em epilepsia, eletroencefalografia, polissonografia e pesquisas populacionais. Ele também é chefe do Serviço de Neurofisiologia Clínica do Hospital de Base. Sua palestra irá tratar questões relevantes da epilepsia para acompanhantes.
Podem participar, todos os profissionais da saúde que se interessam por Neurologia com foco na epilepsia. Esse distúrbio cerebral é uma disfunção que causa descargas elétricas excessivas no cérebro, acarretando alteração da consciência, contrações e movimentos musculares involuntários. A maior parte dos tipos de epilepsia, também chamadas de síndromes epiléticas, têm início na infância, tanto é que metade dos casos ocorrem em pequenos de até 5 anos de idade. “Iremos trazer uma revisão do tema deste tema nos cuidados do paciente desde a pediatria até a idade adulta e orientação aos cuidadores”, explica Dr. Limonte.