Controle da hipertensão depende de medicamentos e hábitos saudáveis
A hipertensão, ou pressão alta como é popularmente conhecida, é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardíacas e vasculares no Brasil e no mundo.
Estima-se que, entre 25% e 30% dos adultos do planeta apresentam elevação da pressão arterial e, pior, 10% dessas pessoas está em risco por não estar fazendo o tratamento correto e contínuo.
No Brasil, onde há mais de 30 milhões de hipertensos, a primeira causa de morte é o acidente vascular cerebral, seguida do infarto do miocárdio, doenças cuja principal causa é a hipertensão não controlada.
É importante estar atento aos fatores de risco da hipertensão, e redobrar os cuidados. São eles: histórico da doença na família, consumo exagerado de bebida alcoólica, tabagismo, obesidade, sedentarismo, estresse e alimentação com excesso de sal.
O diagnóstico da hipertensão é feito através da medição. A pressão deve ser aferida com o paciente sentado, respeitando um período de repouso de cinco minutos.
Medidas com valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg (14 por 09) são consideradas altas.
Não espere aparecer sintomas para procurar auxílio médico. Na grande maioria das vezes os quadros de hipertensão são assintomáticos.
Faça exames preventivos e evite que o quadro se agrave.
Tratamento da Hipertensão
De acordo com o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia cerca de 10% das causas de hipertensão podem ser eliminadas. São as chamadas hipertensões secundárias, que estão diretamente ligadas a: distúrbios hormonais, renais, circulatórios ou associadas ao uso de fármacos, além da obesidade. Quando as causas são removidas a hipertensão é curada.
Mas a grande maioria dos hipertensos, cerca de 90%, necessita de uso contínuo de medicamentos.
Além disso, é necessário também readequar o estilo de vida que envolve: investir em uma alimentação mais natural e com reduzido consumo de sal, seguir uma rotina de atividades físicas, manter o peso dentro do ideal evitando quadros de obesidade; deixar o tabagismo e o consumo de álcool.
Algumas pessoas podem ficar receosas ao serem informadas que deverão tomar o remédio para controle da hipertensão por toda a vida, até mesmo por se preocuparem com possíveis efeitos colaterais.
Atualmente esses efeitos são bem conhecidos e podem ser controlados com ajustes terapêuticos. Além disso, novos medicamentos anti-hipertensivos têm baixo percentual de efeitos adversos.
Confie na indicação do seu médico. Lembre-se que, a não adesão ao tratamento é o que, de fato, coloca sua vida em risco.
Fontes: Blog da Saúde/Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Hipertensão; e Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia.