Coletivo LGBTQIA+ e IFMSA FACERES debatem a realidade de mortes violentas da população LGBTQIA+ no Brasil

Coletivo LGBTQIA+ e IFMSA FACERES debatem a realidade de mortes violentas da população LGBTQIA+ no Brasil

Evento reuniu alunos, professores e convidados em uma aula expositiva com dados e roda de conversa

Há 13 anos o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo.

A FACERES sediou o evento “EXTERMÍNIO LGBT+: Como ocorre e como podemos intervir?”.

O encontro promovido pelo coletivo LGBTQIA+, em parceria com a IFMSA, ambos da FACERES, reuniu alunos, professores e convidados em uma aula expositiva com dados e roda de conversa sobre os casos violentos e mortes da população LGBTQIA+ no Brasil, uma vez que o número expressivo de mortes é desconhecido pela maior parte da sociedade.

No ano de 2021 foram registradas 300 mortes no país, sendo elas perpetradas principalmente por arma brancas, seguido por armas de fogo e espancamento. São Paulo é o estado onde ocorreu o maior número de mortes. Há 13 anos o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. Sendo que as vítimas, já executadas, possuíam idades entre 13 e 76 anos. 

“O evento alertou sobre essa realidade e ajudou os docentes e discentes a se posicionarem de forma que possam acolher essa população e refutar, baseado em literaturas, padrões que oprimem esses indivíduos com tanta violência. Além disso, é uma oportunidade de reforçar os mecanismos de denúncia que valorizem as queixas das vítimas e as protejam com compromisso e transparência”, finaliza Eduardo Alfredo Schaefer, presidente do coletivo.

O estudante de medicina dividiu a fala com o Pedro Miguel Albuquerque Chaves, aluno da turma 17 e diretor de Paz e Direitos Humanos IFMSA FACERES e com Cárita Chagas Gomes, aluna da turma 20 e diretora de Saúde Pública da IFMSA FACERES.

       

            

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