
27ª turma de medicina da FACERES participa de tradicional aula sobre higienização das mãos
Atividade prática ensina técnicas fundamentais para prevenir infecções e reforça um dos hábitos mais importantes na rotina médica.
Professores da disciplina de Fundamentos da Prática Médica da FACERES realizaram a tradicional aula de higienização das mãos com os ingressantes da 27ª turma de medicina da instituição. A prática, que faz parte da rotina de médicos em todo o mundo, é essencial para a prevenção e o controle da disseminação de infecções e doenças.



A atividade ministrada pelos professores Paula Ramos, Sarah Rossi Dourado Alvarenga, Bruna Padoan Alvares e Sergio Papareli Junior, contou com o uso de uma tinta vermelha nas mãos dos estudantes, representando o produto utilizado no processo de higienização, permitindo visualizar se todas as áreas foram devidamente limpas.
Na Faculdade de Medicina FACERES, os estudantes vivenciam esse aprendizado desde o início do curso. “A importância do aprendizado da higienização das mãos nos primeiros dias de aula, desde a mais simples até mesmo a lavagem de mãos asséptica para um procedimento cirúrgico, é para minimizar todos os riscos de infecção, além do cuidado diário para evitar a transmissão de doenças”, afirma Paula Ramos, professora da disciplina.
O hábito de higienizar as mãos pode parecer simples, mas é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos contra epidemias. Além de ser um gesto técnico, é também um ato de cuidado e respeito à vida.




Origem da higienização das mãos na medicina
A prática de higienização das mãos ganhou relevância na medicina no século XIX, graças ao médico húngaro Ignaz Semmelweis. Ao observar altos índices de infecção e mortalidade entre parturientes, ele identificou que médicos e estudantes de medicina, ao não lavarem as mãos após procedimentos, transmitiam microrganismos de um paciente para outro. Com a implementação da lavagem das mãos com solução antisséptica, Semmelweis conseguiu reduzir drasticamente esses índices, marcando o início do reconhecimento da higienização como medida essencial de prevenção de infecções.

