Testes visuais realizados por estudantes da faculdade de medicina FACERES beneficiam 200 crianças da rede municipal de Guapiaçu
Exame conhecido como Teste de Snellen faz parte do Programa Saúde na Escola e é aplicado através do PIC – Programa de Integração Comunitária
Cerca de 200 crianças da rede municipal de Guapiaçu-SP, tiveram a oportunidade de passar por testes visuais gratuitos, realizados pelos estudantes da 22ª turma de medicina da FACERES. Essa iniciativa faz parte do Programa Saúde na Escola, através da parceria da faculdade, por meio do PIC – Programa de Integração Comunitária, com secretaria de saúde do município.
O objetivo principal é identificar possíveis problemas de visão que podem afetar o desempenho acadêmico e a qualidade de vida dessas crianças.
O exame de Snellen, utilizado nesses testes, é uma ferramenta simples e eficaz que existe desde 1862. Desenvolvido pelo oftalmologista Herman Snellen, consiste em uma tabela de optotipos que auxilia na detecção preliminar de distúrbios visuais. Embora não substitua o atendimento oftalmológico completo, a avaliação é uma maneira prática de identificar possíveis alterações na condição visual das pessoas.
A professora Léa Carolina Correa Rodrigues, do Programa de Integração Comunitária (PIC) da FACERES, destaca a importância dessa ação interdisciplinar, que une saúde e ensino. Ela ressalta que a detecção precoce de problemas de visão pode ter um impacto significativo no processo de ensino-aprendizagem das crianças, evitando dificuldades futuras que poderiam afetar até mesmo suas trajetórias acadêmicas e profissionais.
“Através do Teste de Snellen, os alunos são capacitados para identificar possíveis problemas visuais em crianças de seis a oito anos. Os resultados alterados são encaminhados para a secretaria de saúde, onde são direcionados para consulta com oftalmologistas locais. Esse processo funciona como um sinal de alerta, permitindo que as crianças recebam o suporte necessário, como o uso de óculos, que pode impactar de forma positiva em seu desempenho educacional”, explica a professora.
É importante ressaltar que a detecção precoce de problemas de visão não apenas contribui para o bem-estar das crianças, mas também para o sucesso de sua jornada educacional. Essa iniciativa exemplifica o poder da parceria entre instituições de ensino e órgãos de saúde pública na promoção da saúde e no apoio ao desenvolvimento integral das crianças.
