Projeto de extensão da faculdade de medicina FACERES leva atendimento e orientações de saúde para deficientes visuais
Ação foi realizada no Centro de Reabilitação Visual – Instituto dos Cegos de São José do Rio Preto
Alunos da turma 19 da faculdade de medicina FACERES realizaram atendimentos e orientações sobre doenças cardiovasculares e diabetes, aferição de pressão, teste de glicemia capilar e avaliação antropométrica no Centro de Reabilitação Visual – Instituto dos Cegos de São José do Rio Preto – SP.
A atividade, acompanhada por professores, é um projeto de extensão que promove a experiência de imersão e escuta qualificada junto a um grupo de pessoas com deficiência visual.
A ação está inserida na disciplina Ética e Humanidades, especificamente sobre direitos humanos e diversidades. O professor Dr. Araré Carvalho, responsável pela ação, explica que os alunos passaram por um treinamento. “A psicóloga do Instituto dos Cegos orientou os alunos como eles deveriam proceder nos atendimentos, a diferença das cores de bengalas e os tipos de deficiência visual”, explica.
O projeto de extensão proporcionou uma troca de aprendizado entre os alunos e o grupo de pessoas com deficiência visual. “Foi muito importante, porque podemos instruí-los sobre modo de vida e também sobre as patologias que eles têm em conjunto. Agregou não somente para eles, mas, para nós como alunos e como experiência de vida”, reitera a estudante do curso de medicina FACERES, Sofia Avelar Duarte.
A iniciativa viabiliza a possiblidade dos acadêmicos desenvolverem o conceito de empatia e tratamento humanizado. Maria das Graças Aristóteles, que passou pelo atendimento afirma que foi uma oportunidade única de tirar dúvidas. “Frequento a instituição há anos e é uma experiência incrível, muito importante para o cuidado com a nossa saúde”, diz.
Franciele Bizelli Barrionuevo é psicóloga do Centro de Reabilitação Visual – Instituto dos Cegos. Para ela, a atividade fornece comunicação para a sociedade. “Muito do que os deficientes visuais sofrem é quando sentem falta de informação. E uma visita como essa traz reciprocidade durante o atendimento”, afirma a psicóloga.