Palestra sobre “Consulta Ginecológica voltada aos Homens Transexuais” é promovida pelo Coletivo FACERES LGBT+

Palestra sobre “Consulta Ginecológica voltada aos Homens Transexuais” é promovida pelo Coletivo FACERES LGBT+

Estima-se que no Brasil, 4 milhões de pessoas sejam transgêneras ou não binárias, conforme dados do Banco Mundial. São pessoas que se identificam com um gênero diferente daquele que lhes foi atribuído ao nascer ou não se percebem como pertencentes exclusivamente ao gênero feminino ou masculino.

Fatores como estigma, discriminação e preconceito contribuem para afastar essa população dos serviços de saúde, explica o presidente do Coletivo FACERES LGBT+ e acadêmico da 17ª turma de medicina da FACERES, Guilherme Gonçalves Andrade Silva.

O tema “Consulta Ginecológica voltada aos Homens Transexuais” foi escolhido pela relevância. Seja por tabu, preconceito ou dificuldade em lidar com as diferentes formas de existência humana, muitas vezes pessoas transexuais são menosprezadas e tratadas com indiferença.

O médico convidado, Dr. João Lucas Morais Olímpio é ginecologista e palestrou sobre o atendimento ao homem trans (possui vagina, útero, ovários, tuba, enfim, todo o aparelho reprodutor feminino).

Ele falou sobre hormônio, empatia, em como conduzir a consulta de maneira humanizada pra não ofender, nem ser indiscreto com o paciente.

Guilherme conta que muitas vezes as queixas em saúde e demandas médicas são negligenciadas. O paciente precisa se sentir confortável para que possa se abrir e contar toda sua demanda ao médico, criando assim um laço que permite uma boa relação médico paciente.

“Não só o ginecologista, mas o médico generalista também precisa estar preparado para atender essa demanda. Saber como abordar com empatia a demanda do paciente, saber ouvir, escutar e acolher para assim dar em troca um atendimento humanizado e ético”.

          

     

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