Pacientes e profissionais da área da saúde participam de um encontro virtual do programa Humaniza FACERES com depoimentos sobre humanização em saúde.

Pacientes e profissionais da área da saúde participam de um encontro virtual do programa Humaniza FACERES com depoimentos sobre humanização em saúde.

Na sequência das atividades do Humaniza FACERES, profissionais de saúde e usuários do SUS, participaram do encontro virtual ressaltando a importância da humanização em saúde e do programa lançado no início do mês e que já alcançou notoriedade no portal da Rede Humaniza SUS, a rede social das pessoas interessadas e/ou já envolvidas em processos de humanização da gestão e do cuidado no Sistema Único de Saúde.

O Humaniza FACERES é um programa de extensão lançado através do eixo do PIC – Programa de Integração Comunitária da FACERES e incentiva o conceito da humanização na formação do futuro profissional de saúde.

Alunos da 17ª turma do curso de medicina, prepararam materiais de vídeo com depoimentos de profissionais da área da saúde e pacientes que utilizam o SUS sobre a relevância da aplicação da PNH (Política Nacional de Humanização) no processo de trabalho da Atenção Básica. As apresentações foram feitas com a equipe do PIC, juntamente de suas preceptoras e da coordenadora da disciplina, Fernanda Novelli Sanfelice.

O programa Humaniza FACERES tem uma série de oito podcasts produzidos pelos alunos, que abordam a apresentação do projeto, o conceito da Política Nacional de Humanização, princípios e diretrizes do HumanizaSUS. O material está disponível no site da faculdade e no canal Spotify “HUMANIZA FACERES”, que podem ser acessados

através do link: (https://open.spotify.com/show/4uk1FXTa3Nfxt6WXTVq2ZV?si=B7S2O9aiSlC3cYwy-icW5A

Além disso, conta com um e-book que aborda a Política Nacional de Humanização e a Humanização em Saúde, que será disponibilizado para a comunidade e outras instituições de ensino.

Os materiais produzidos pelo programa Humaniza FACERES serão disponibilizados para a população e utilizados em ações de saúde, além da ampla divulgação na comunidade acadêmica.

O programa será desenvolvido durante o semestre letivo e a cada semestre mudará o cronograma de atividades e ações em saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Confira os depoimentos dos pacientes e profissionais da área da saúde:

 

Rosângela Campos – usuária Sistema Único de Saúde

“Um médico que tem uma recepção que acolhe, quer saber não apenas da sua dor física, mas sim, da sua dor emocional. Não é apenas o técnico, mas o verdadeiro médico tem o lado humano que se sobressai acima de qualquer coisa. É muito importante que o paciente sinta que do outro lado da consulta há também um ser humano”.

 

Dr. Claudemir – médico infectologista

“Um caso que trouxe de aprendizado é o afeto e a resiliência, que compartilho no quesito humanização”.

 

Luís Ricardo Gonçalves – “Dr. Caneca” – voluntário no projeto Sementes da Alegria, grupo de humanização hospitalar em São José do Rio Preto

“Levar alegrias, brincadeiras e descontração para a criança como forma de humanização. Saímos do hospital com a bateria carregada, porque é muito gratificante saber que através desse trabalho podemos levar alegria, o que nos fortalece e nos traz a vontade de querer fazer mais”.

 

Rafaela P. Delgado – médica que atua no Sistema Único de Saúde

“Meu atendimento é feito com o máximo de respeito e empatia pelo paciente, pois assim, conquisto a confiança do paciente para que ele possa tirar todas as dúvidas e obter um resultado positivo”.

 

Dr. Mario Amaral Puglisi – médico especialista em medicina da família

“A humanização foi uma procura pessoal, por conta da minha especialidade. Preparar o futuro médico é fundamental para que os profissionais estejam aptos a oferecer um atendimento qualificado e humanizado”.

 

Vanderlei Lázaro da Silva – enfermeiro

“A humanização em três pilares: o primeiro pilar é o da bondade, praticar o amor, fazer o bem sem olhar a quem. O segundo pilar é a empatia, sempre se colocar no lugar da pessoa para poder ajudá-la. O terceiro pilar, e o mais importante, é a resiliência, passar as dificuldades sem modificar, sem sofrer. É retirar coisas boas daquele momento de problemas, para seguir em frente na jornada. Buscar sempre um equilíbrio entre esses três pilares para praticar a humanização, que é se tornar cada vez melhor do que você foi no dia anterior”.

 

Bruna Sanches – pedagoga e usuária do Sistema Único de Saúde

“Busquei o parto humanizado para minha segunda gestação. Entendi que a humanização vai além da preparação, vai do encontro com a necessidade de cada um, em determinado momento da vida”.

 

Dra. Mara Rosalino, médica que trabalha na UBSF Exidio Pelloso, Monte Alto – SP, há 30 anos de serviço no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Um serviço humanizado refere a ser acolhido com satisfação respeitando suas limitações e receber atendimento com amor e dedicação, sem precisar implorar por isso”.

 

Angelica Cardoso Schimanski, enfermeira que trabalha na USF há 5 anos, em Corupá – SC.

“A humanização deve ser reforçada neste período de pandemia. O distanciamento social não pode deixar o cuidado com os nossos pacientes de lado, pelo contrário, a orientação e atenção são fundamentais. Sou muito feliz e acho muito gratificante o meu trabalho”.

 

Flavia Medeiros Donato, psicóloga, especialista em psicologia clínica.

“A humanização deve acontecer na relação do profissional e saúde com o paciente, tendo como referencial a empatia, que é se colocar no lugar do outro. É olhar além do diagnóstico ou do prontuário hospitalar. O paciente é além disso, um ser humano único e singular, que precisa ser acolhido e respeitado”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *