OSCE é ampliado para disciplina de atividades práticas no curso de medicina FACERES

OSCE é ampliado para disciplina de atividades práticas no curso de medicina FACERES

Avaliação prática de habilidades analisa competências, raciocínio clínico e a conduta com o paciente

Para testar a avaliação prática de habilidades e competências clínicas dos alunos do curso de medicina FACERES, é realizado o OSCE (Exame Clínico Objetivo e Estruturado), utilizado internacionalmente na formação médica para avaliação de desempenho clínico.

O exame, antes aplicado aos alunos do último ano de graduação, foi ampliado para as turmas que têm disciplina de atividades práticas.

Para Patrícia Cury, coordenadora do curso de medicina da FACERES, a expansão do exercício para mais etapas da graduação, favorece o exercício de treino. “Introduzimos o OSCE nas turmas que já têm atividades práticas na matriz curricular no intuito de incentivar a capacitação também como uma maneira de identificarmos as dificuldades dos alunos para aperfeiçoar o aprendizado”, afirma a coordenadora.

A dinâmica é realizada em cenários que simulam o atendimento ao paciente na vida real. Cada estudante tem um minuto para ler a comanda com as informações do caso.

Em cada estação são abordadas questões como anamnese, exame físico, raciocínio clínico, diagnóstico, conduta e orientação ao paciente. Todo esse processo é avaliado por um instrutor ou professor. “Temos professores e atores que simulam situações corriqueiras da vida profissional médica e avaliam através desse instrumento estruturado se o acadêmico cumpre ou não os objetivos”, afirma a professora de atividades práticas, Andiara Judite Alves Arruda, explica que

Eloá Pinho Maia, da turma 15 do curso de medicina FACERES, afirma que a prova é uma maneira de colocar o aprendizado teórico em prática. “Tudo o que trabalhamos durante o semestre é analisado em conjunto com o atendimento ao paciente”, diz.

Os alunos permanecem em salas reservadas e são liberados em grupos somente no momento da avaliação, enquanto os demais continuam aguardando sua vez. Para que não haja qualquer contato entre os alunos que já fizeram o exame e os outros que ainda farão.

“Aqui mostra a realidade do que iremos encontrar no internato e a relação médico-paciente. É preciso foco e concentração para ter o melhor desempenho”, reforça a estudante da etapa 7, Paula Andrade.

Momento de exercitar atitudes e habilidades clínicas. Aprender a vivenciar a situação e ter o controle emocional. Saber conversar, ter respeito, gentileza e vontade de tratar e curar o paciente.

Para Renato Augusto, aluno do curso de medicina FACERES, o OSCE exercita a desenvoltura de atendimento. “Aqui temos uma simulação real do contato com o paciente, de poder exercitar casos diferentes e estarmos preparados quando concluirmos o curso”, completa o estudante.

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