Faculdade faz monitoramento em Instituições de Longa Permanência para Idosos em São José do Rio Preto
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas idosas estão mais propensas a desenvolver um quadro severo da Covid-19, e maior taxa de mortalidade em relação outros grupos etários. Localizar os idosos é fundamental, dada a crise da pandemia e a diferenciação de suas consequências nos diversos estratos sociais, econômicos e geográficos.
O número de casos da Covid-19, pandemia provocada pelo novo coronavírus segue em escalada no país, atingindo mais de 290 mil pessoas e 18.859 mortes registradas, conforme dados oficiais do Ministério da Saúde até o dia 20 de maio. Logo, identificar onde estão os mais vulneráveis a essa doença, os idosos que possuem a maior taxa de mortalidade, acaba sendo fundamental para os gestores.
Um estudo com as 100 maiores cidades brasileiras, realizado pela consultoria de gestão Macroplan, coloca São José do Rio Preto em oitavo lugar entre os municípios com mais idosos.
De acordo com o levantamento, 15,4% da população rio-pretense tem 60 anos ou mais. As pessoas acima de 80 anos representam 2,2% da população da cidade. Com base nestes índices e em projeções do IBGE, é possível estimar que a cidade tenha entre 60 mil e 70 mil pessoas acima de 60 anos.
A fim de proteger a população idosa, o poder público municipal implementou medidas coordenadas pela secretaria de Saúde, junto com a Assistência Social e o Conselho Municipal do Idoso (CMDI) e em uma parceria com a faculdade de medicina FACERES está realizando o monitoramento diário dos cerca dos 1300 idosos.
Os locais de maior atenção, nesse contexto, são as Instituições de Longa Permanência do Idoso (ILPI) de Rio Preto, e os asilos, que atendem em parceira com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social: Lar dos Idosos (Schmitt), Lar de Betânia, Lar Esperança e Lar São Vicente de Paulo.
Os contatos são feitos através de ligações, que têm o objetivo de rastrear precocemente os quase 1300 residentes em instituições para idosos, e colaboradores que apresentem sintomas ou estejam em situação de risco da Covid-19.
“A FACERES destacou três docentes e os doutorandos das turmas 5 e 6, para fazer esses contatos diários e monitoramento nas quarenta e cinco Instituições de Longa Permanência para Idosos em São José do Rio Preto, desde abril. A identificação rápida de possíveis casos, isolamento e assistência médica nos casos de necessidade é de fundamental importância nesse momento”, explica Dr. Toufic Anbar Neto, diretor da faculdade.