Faculdade de medicina FACERES promove ciclo de palestras sobre conscientização do autismo na infância
A faculdade de medicina FACERES realizou um ciclo de palestras abordando os desafios e avanços no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A programação trouxe debates sobre o diagnóstico do TEA, os progressos das pesquisas na área e oportunidades para compartilhar experiências. O evento recebeu profissionais envolvidos com o Transtorno do Espectro Autista, pesquisadores, além de alunos de graduação e pós-graduação.
A coordenadora do departamento de extensão da FACERES, professora Fernanda Novelli Sanfelice, esclarece que é uma oportunidade de sensibilizar as pessoas sobre o autismo, visando a redução do preconceito, da desigualdade e enfatizando a importância da busca por diagnósticos precoces. “Além de fornecer conhecimento sobre o autismo, as palestras visam combater estigmas associados à condição, enfatizando a importância da empatia e da inclusão na construção de uma sociedade mais justa e acolhedora para todos”.
O evento de extensão gratuito foi promovido pelas Ligas Acadêmicas de Pediatria, Psiquiatria e Saúde Mental da FACERES e IFMSA Brasil FACERES.
Danielle de Faria Mariano, presidente da Liga Acadêmica de Psiquiatria e Saúde Mental da FACERES, comentou sobre a importância do ciclo de palestras: “A ideia surgiu de conectar o público de fora com nosso público interno, os estudantes, para que todos tenham esse aprofundamento sobre o assunto principal”, afirma.
Na programação, palestras com renomados especialistas:
“Desmistificando o Transtorno do Espectro Autista”: Dra. Gabriela Guimarães, médica Psiquiatra;
“Manejo Comportamental e Gerenciamento de Crises Agressivas”: Ana Julia Lima Souza, pedagoga e analista do comportamento;
“Depressão na Infância”: Dra. Letícia Vieira, médica Pediatra.
O autismo é uma síndrome que impacta diversos aspectos da comunicação e do comportamento dos indivíduos. De acordo com dados do IBGE, estima-se que existam cerca de 2 milhões de pessoas com autismo no Brasil, representando aproximadamente 1% da população total, sendo mais de 300 mil casos apenas no Estado de São Paulo. Entretanto, mesmo diante desses números expressivos, muitos brasileiros autistas enfrentam dificuldades para acessar tratamentos adequados.
O diagnóstico precoce desempenha um papel fundamental na definição do tratamento correto, podendo ser determinante para garantir uma melhor qualidade de vida para as pessoas com autismo, conforme ressaltam os especialistas.