Faculdade de medicina FACERES atualiza seus softwares de inteligência artificial para o aprendizado dos alunos

Faculdade de medicina FACERES atualiza seus softwares de inteligência artificial para o aprendizado dos alunos

Tecnologia avançada permite ao aluno acessar ambientes virtuais tridimensionais que simulam situações médicas reais

Em um mundo cada vez mais digital, a integração da tecnologia tornou-se essencial em todas as esferas da sociedade, inclusive na medicina. Laboratórios de última geração e simulações clínicas são parte do investimento contínuo da Faculdade de medicina FACERES em recursos tecnológicos para proporcionar uma experiência de aprendizado de ponta aos seus alunos.

Desde as etapas iniciais, os alunos têm acesso a robôs de simulação clínica de alta fidelidade. É a oportunidade de praticar procedimentos médicos e aprimorar a técnica de atendimento, preparando-os para o trato com os pacientes. Foi a primeira escola de medicina do Brasil a incorporar na matriz curricular atividades de simulação com robôs de ginecologia e obstetrícia, pediatria e emergências clínicas.

A faculdade é uma das pioneiras no Brasil no uso da realidade virtual ampliada para o estudo das áreas básicas (anatomia, fisiologia, etc.). Esta tecnologia avançada permite ao aluno acessar ambientes virtuais tridimensionais que simulam situações médicas reais. Esta é uma ferramenta que facilitará as correlações anátomo-clínicas. “Ver que a FACERES aderiu a essa inovação para formar cada vez mais profissionais atualizados é ter certeza de que estou na instituição certa”, afirma Beatriz Rosa, acadêmica da 25ª turma.

Os acadêmicos têm à disposição um moderno laboratório de discussão de casos clínicos padronizados. Trata-se de uma ferramenta voltada para os alunos da fase inicial do curso. O software possui um banco com mais de 300 casos clínicos padronizados, envolvendo 93,8% das doenças mais comuns da prática médica. Abrange desde a pergunta inicial até o desfecho do caso clínico. O aluno iniciante simula consultas e com isso desenvolve seu raciocínio clínico e melhora o seu vocabulário médico, preparando-o para a prática clínica com os pacientes a partir do terceiro ano do curso.

Por meio de uma metodologia ativa de ensino, essa abordagem coloca o aluno no centro da aprendizagem, proporcionando acesso a uma infinidade de casos.

A tecnologia permite a simulação e a interação do profissional com a jornada do paciente, do diagnóstico ao tratamento, bem como o acompanhamento de desfechos de curto e longo prazo, em toda a trajetória ao longo da doença.

“São 16 monitores especiais, desenvolvidos na própria faculdade, que integram todas as etapas da formação do aluno, permitindo a avaliação do desempenho de forma individualizada e prevenindo erros, pois os alunos aprendem em um ambiente simulado”, explica Dr. Toufic Anbar Neto, diretor da faculdade.

Para o professor de Semiologia responsável pela disciplina, Dr. Ronaldo Quicoli, o software complementa as aulas. O discente tem a oportunidade de aprimorar as perguntas, solicitar os exames e analisar a conduta médica. A plataforma possui mais de 300 casos de diversas especialidades, onde o aluno faz a anamnese, solicita os exames clínicos e realiza a conduta médica. “Essa abordagem oferece uma experiência prática para os estudantes de medicina, permitindo que eles desenvolvam habilidades clínicas em um ambiente controlado e seguro. A interação com casos simulados, baseados em cenários reais, ajuda a preparar os alunos para situações que enfrentarão na prática médica, proporcionando um aprendizado mais profundo e eficaz. Além disso, a utilização de tecnologias digitais na educação médica reflete uma tendência crescente na modernização do ensino, tornando o aprendizado mais dinâmico e acessível”, explica Dr. Ronaldo.

Gustavo Cipullo, acadêmico da 20ª turma, ressalta a importância dessa nova tecnologia, que permite aos alunos simularem atendimentos reais. “Ao final das aulas de semiologia, vamos ao laboratório de cálculo clínico para estudar. Lá, simulamos um atendimento completo, praticando perguntas de anamnese, identificação de sinais e sintomas, e aprimorando nossa prática clínica”, complementa.

Os acadêmicos têm também acesso a óculos de realidade virtual que proporcionam uma experiência real de todos os órgãos do corpo humano, podendo ver todo o funcionamento interno. “As simulações de procedimentos médicos e cirúrgicos com realidade virtual proporcionam um ambiente seguro. Nele, os acadêmicos podem praticar técnicas sem os riscos associados à prática em pacientes reais”, explica Dr. Toufic.

Paulo Eduardo Camargo Faggioni de Oliveira, da 25ª turma, enfatiza como essa tecnologia contribui para um aprendizado mais imersivo e dinâmico: “É uma ferramenta muito interessante e ótima para estudos, podemos ter uma experiência mais realista, tirar dúvidas de uma forma mais fluida”, conta o estudante.

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