Estudantes do curso de medicina FACERES aprimoram habilidades em Workshop de Intubação Orotraqueal

A Intubação Orotraqueal (IOT) é um procedimento vital em situações que demandam o controle da via aérea, e sua realização eficaz é uma habilidade fundamental para médicos em formação. Estudos recentes destacam que a prática é essencial, com a chance de sucesso aumentando em 9% a cada tentativa, atingindo um índice de 90% após aproximadamente 17 tentativas. É nesse contexto que se destaca a importância de atividades práticas e orientadas para capacitar os futuros profissionais da saúde.

A Liga Acadêmica de Anestesiologia e a Liga Acadêmica de Urgência e Emergência, em parceria com a IFMSA FACERES, promoveram a 3ª edição do Workshop de Intubação Orotraqueal. O evento foi direcionado aos estudantes da faculdade de medicina FACERES, abrangendo todas as etapas do curso.

Mariana Chaveiro, vice-presidente da Liga Acadêmica de Anestesiologia, enfatiza a relevância do curso como uma ferramenta ativa de aprendizagem. “É uma maneira dos alunos terem contato com a vivência médica, principalmente quando nós colocamos estes acadêmicos, juntamente com médicos experientes da área”, explica.

O workshop foi dividido em duas etapas, contemplando tanto a teoria quanto a prática. A orientação ficou por conta do Dr. Márcio Krambek, médico anestesiologista. O especialista ressalta a importância da intubação para o controle adequado da via aérea, especialmente em cirurgias.

“Para você controlar via aérea de forma adequada durante uma anestesia geral, é primordial que você faça a intubação do paciente para que mantenha uma oxigenação adequada durante todo o procedimento cirúrgico”, destaca Dr. Márcio. Ele destaca a relevância do aprendizado da intubação em contextos de emergência, como evidenciado durante a pandemia de Covid-19.

O evento proporcionou aos participantes uma oportunidade de aprimorar habilidades essenciais para a prática médica. Gabriela Costa Martins, estudante de medicina da 22ª turma da FACERES, compartilha sua experiência. “Eu acho muito válido quando a gente tem a possibilidade de pôr em prática aquilo que a gente vê nas palestras, em sala de aula. É muito melhor quando a gente tem esse contato direto. Amei a experiência de estar aqui participando”, conta a acadêmica.