Autismo é tema de campanha de sensibilização desenvolvida em projeto de extensão da FACERES
Posts informativos são um alerta para a necessidade de detecção e diagnóstico precoce
Você conhece a sigla T.E.A? Esse é o Transtorno do Espectro Autista, que está ligado ao desenvolvimento neurológico. O autismo é um distúrbio neurológico que impacta socioeconomicamente na vida de diversas famílias. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, sua prevalência vem aumentando com o passar dos anos, principalmente, pelo aumento de diagnósticos adequados.
A OMS (Organização Mundial da Saúde), estima que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tem autismo.
O diagnóstico e tratamento precoce pode amenizar significativamente os sintomas e reduzir em até dois terços os custos dos cuidados ao longo da vida.
Tendo em vista a relevância de realizar uma conscientização sobre o autismo, tanto para reduzir o preconceito e as iniquidades existentes como para promover o diagnóstico precoce, as professoras do eixo do Programa de Integração Comunitária (PIC), do curso de medicina FACERES, em conjunto com os alunos da T16 desenvolveram uma série de posts informativos.
“Pensando na sensibilização da população sobre esse assunto, desenvolvemos junto dos acadêmicos, o projeto de extensão “conscientização sobre o autismo: quando você conhece as peças se encaixam. Os postas abordam temas sobre o que é o autismo; sua causa; sinais e sintomas; o que fazer se desconfiar que seu filho tem o autismo; os diferentes graus que o transtorno pode apresentar; como confirmar o diagnóstico; a idade que o diagnóstico pode ser feito e se existe cura e tratamento.”, explica a professora Renata Prado Bereta Vilela.
A campanha é um alerta para a necessidade de um diagnóstico precoce. Dessa forma é possível fazer estimulações precoces à criança autista.
Existem várias formas de manifestação do transtorno classificadas em leves, moderadas e severas. Na maior parte dos casos, os sinais aparecem logo na infância: dificuldades na comunicação, na compreensão e na interação social são característicos de alguns autistas. Mas não são regra geral, por isso, é de fundamental importância a detecção e intervenção precoces.