Ação do Programa de Integração Comunitária da FACERES une prevenção e conscientização sobre o Diabetes
Atividade de promoção da saúde impacta na comunidade e na formação acadêmica
Estudantes da 23ª turma de medicina da FACERES realizaram uma atividade de prevenção ao Diabetes Mellitus e suas complicações nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) de Guapiaçu-SP. A iniciativa teve supervisão dos professores do Programa de Integração Comunitária (PIC), e envolveu orientações sobre prevenção, testes de glicemia nos usuários das unidades e aplicação de um protocolo para classificação de risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.
“Foi utilizado um instrumento de rastreamento da Sociedade Brasileira de Diabetes para classificar o risco de desenvolvimento de diabetes nos próximos 10 anos. Foram abordadas questões sobre estilo de vida, IMC, circunferência abdominal, glicemia e alimentação. É uma avaliação de grande impacto na formação do futuro médico. Aplicamos este protocolo com pacientes e colaboradores da Unidade de Saúde”, explica Fernanda Novelli Sanfelice, coordenadora do PIC.
A atividade está inserida na Linha de Curricularização da Extensão sobre Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs) e Saúde do Idoso.
A educação em saúde, como destaca o projeto, é fundamental para a prevenção de doenças como o diabetes. Segundo o médico da ESF São José de Guapiaçu, Dr. Davi William Spezamiglio, o diabetes é uma das principais causas de mortalidade e complicações no Brasil, com impacto significativo nos sistemas de saúde e na economia.
“No Brasil, cerca de 7,7% da população adulta, o que equivale a 13 milhões de pessoas, vive com diabetes, e esse número aumenta para 23% entre os idosos com mais de 65 anos. O tratamento do diabetes gera custos significativos para o SUS, em torno de R$ 3.700 por paciente a cada ano, sendo que esses valores são ainda maiores para quem enfrenta complicações graves, como amputações ou problemas no coração e nos rins.
Por isso, investir na prevenção e na educação em saúde é essencial. Essas ações ajudam a reduzir complicações, melhorar a qualidade de vida das pessoas e aliviar o impacto financeiro tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde,” destaca Dr. Davi.
A ação ressaltou a importância da prevenção e do controle do diabetes por meio de programas estruturados de educação em saúde, capacitando a comunidade para decisões informadas e melhores práticas de autocuidado.
