Liga Acadêmica de Atenção Primária e Educação em Saúde da FACERES promove encontro sobre Saúde da População Ribeirinha
Evento realizado em parceria com a Universidade Federal de Jataí – GO e Universidade Estadual do Amazonas, foi ministrado pela médica da Família e Comunidade, Dra. Rafaela Lopes Fonseca
A Liga de Atenção Primária e Educação em Saúde (LAAPES) da faculdade de medicina FACERES, juntamente com a Liga Acadêmica de Medicina e Comunidade da Universidade Federal de Jataí – GO e a Liga Amazonense de Medicina e Comunidade da Universidade Estadual do Amazonas (LAMFAC-AM), realizou um encontro com o tema “Saúde da População Ribeirinha”, ministrado pela Dra. Rafaela Lopes Fonseca, médica da Família e Comunidade.
O encontro abordou temas como: a realidade social e cultural da população ribeirinha, suas especificidades regionais marcadas por grande dispersão demográfica, já que possuem os rios como principal meio de transporte – o que representa um desafio para o acesso e efetivação de atividades em saúde.
A médica convidada abordou sobre as formas de conhecer e atuar sobre os problemas de saúde mais comuns dessa população, e elucidou sobre os tipos de equipes da APS específicas para a população ribeirinha (equipe de saúde da família Ribeirinha ESFR e equipe de saúde da família fluvial – ESFF). Dra. Rafaela também apresentou ações e procedimentos clínicos apropriados para as equipes que atuam nas regiões com populações ribeirinhas, contribuindo para que esses profissionais médicos sejam capacitados para o atendimento integral à saúde dessas pessoas e para que a população em geral também conheça melhor esta realidade brasileira. Este cenário é ambiente de trabalho do médico generalista e também do médico de família e comunidade.
O evento reiterou a importância sobre a disseminação de informações e discussão acadêmica sobre as particularidades no atendimento primário à saúde para a população ribeirinha a fim de que a integralidade e a universalidade sejam efetivadas. Além de transmitir diferentes contextos sociais como fato predominante para a formação crítica e humanista do médico contemporâneo.
