1º Simpósio sobre Microcefalia & Aedes Aegypti
Evento abordou uma visão geral sobre doenças associadas ao mosquito. Especialistas discutiram a Microcefalia e esclareceram dúvidas
A incidência de casos de doenças associadas ao Aedes Aegypti no Brasil e, principalmente no noroeste paulista, levantou questionamentos em toda a população e intensificou pesquisas e estudos dentro da medicina. Para estimular o entendimento do assunto, esclarecer dúvidas e intensificar a discussão sobre essas doenças, a FACERES realizou o 1º Simpósio sobre Microcefalia & Aedes Aegypti no dia 13 de abril, às 18h30, no auditório da faculdade.
O evento foi aberto ao público e reuniu especialistas no assunto que envolve o mosquito Aedes Aegypti, como mosquito transmissor da dengue, zika vírus associado à microcefalia e chikungunya.
A primeira conferência do Simpósio foi com o infectologista Renato Ferneda de Souza, que abordou a incidência do zika vírus em geral. O médico explicou as diferenças da microcefalia associada ao zika vírus e da doença ser relacionada a esse vírus. O infectologista também mostrou quais as diferenças das doenças associadas ao mosquito Aedes Aegypti. “O Simpósio esclareceu dúvidas e debater questões envolvidas ao mosquito Aedes e as doenças que causa. Foi abordagem geral da situação atual da dengue, zika vírus e chikungunya e o que sendo feito até o momento dentro da área médica para auxiliar no combate a essas doenças”, explica Dr. Renato.
A segunda palestra do dia foi com o ginecologista e obstetra Ricardo Garcia. O conteúdo, voltado para as grávidas, teve foco no zika vírus associado à microcefalia, quais as causas, como é relacionado ao feto, quais as complicações gerais e formação do feto com a doença. “A microcefalia tem gerado muitas dúvidas em gestantes e em mulheres que pretendem engravidar, a intenção foi discutir as causas dessa doença e sanar as dúvidas e questionamentos sobre o assunto”, comenta o ginecologista e obstetra.
A neuropediatra Débora Tomaz encerrou o simpósio com a discussão da microcefalia associada ao zika vírus. Uma explicação de como a doença pode ocorrer, em que situação a microcefalia pode ser relacionada ao zika vírus e como é a formação de um bebê que tem a doença. “Demonstramos como o vírus atinge o feto, como é feito o diagnóstico, quais as suspeitas que levam à doença e como é o acompanhamento de um bebê com a microcefalia. O simpósio foi uma excelente oportunidade para discutir essa doença, abordar detalhes como os sintomas, exames e quais as orientações necessárias para bebês com microcefalia e também para as pessoas vítimas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti”, finaliza a médica.