5º Simpósio Internacional de Ensino e Pesquisa em Saúde da FACERES reúne mais de 3 mil inscritos
Participantes são de 22 estados brasileiros e países como: Argentina, Angola, Canadá, Cabo Verde, Chile, França, Japão, México, Moçambique e Portugal
O avanço tecnológico na área da saúde traz consigo desafios éticos complexos. Para debater esse tema, o 5º Simpósio Internacional de Ensino e Pesquisa em Saúde da Faculdade de Medicina FACERES (SIEPS), reuniu pesquisadores de renome internacional em um evento online, gratuito, que apresentaram a temática proposta com propriedade, entre os dias 25 e 28 de setembro.
A Profa. Dra. Tamara Veiga Faria, integrante do comitê organizador do evento, destaca que a internacionalização do Simpósio é o reconhecimento do trabalho realizado pela FACERES, especialmente pelo Departamento de Pesquisa e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FACERES, em parceria com a Rede Acadêmica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RACS).
Integração de novas tecnologias, inteligência artificial, condução de pesquisas em diferentes países, avanços e desafios na pesquisa em diversas especialidades de saúde, além das implicações éticas no contexto da pesquisa, segurança do participante de pesquisa no cenário brasileiro atual, ética na educação em saúde diante dos avanços tecnológicos, e ética na morte e no uso de cadáveres humanos para o estudo da anatomia, foram temas apresentados e discutidos no evento.
A Profa. Dra. Tamara, Coordenadora do Comitê de Ética e Pesquisa Acreditado da FACERES, ressalta a crescente importância e impacto do evento, que a cada edição fortalece as parcerias nacionais e internacionais. Ela destaca ainda o Workshop Café Virtual, que foi realizado no último dia do evento, reuniu comitês de ética brasileiros para compartilhar experiências em conjunto com o Sistema Nacional de Ética em Pesquisa, reafirmando o compromisso do SIEPS em promover a integridade e a ética na pesquisa em saúde.
“A realização de ambos os eventos aprimora as atividades de pesquisa na FACERES, com base no princípio de que a ética é fundamental para garantir a integridade e a credibilidade das descobertas científicas.
Foram mais de três mil participantes de 22 estados brasileiros e países como: Argentina, Angola, Canadá, Cabo Verde, Chile, França, Japão, México, Moçambique e Portugal.
De acordo com a Profa. Dra. Talita Valentino, Coordenadora de Pesquisa da FACERES e do comitê organizador do Simpósio, à medida que as tecnologias se tornam mais sofisticadas, é preciso garantir que seu uso seja guiado por princípios éticos sólidos, que respeitem a dignidade humana e promovam o bem-estar de todos. “Toda e qualquer pesquisa científica envolvendo seres humanos deve ter por fundamento os princípios da autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e equidade”.
“Quando atendemos as boas práticas e valorizamos a ética na pesquisa, asseguramos a integridade no ambiente científico, que envolve normas, princípios e diretrizes, desde a concepção até a publicação dos resultados alcançados na pesquisa”, conclui a Profa. Talita.