Expedição Pantanal Medicina Faceres

Expedição Pantanal Medicina Faceres

ALUNOS DO CURSO DE MEDICINA FACERES VOLTAM DE EXPEDIÇÃO HUMANITÁRIA E RELATAM EXPERIÊNCIAS EMOCIONANTES

Foram realizadas 97 cirurgias  e incontáveis sorrisos de agradecimento

Os três alunos de medicina FACERES , Antonio, Gabriela e Matheus que integraram a equipe de médicos cirurgiões, anestesistas, clínicos, ortopedistas, dentistas e paramédicos para uma expedição humanitária em Puerte Olimpo, às margens do Rio Paraguai retornaram da viagem com um saldo bastante positivo.

Em seis dias de expedição foram realizadas 24 cirurgias de hérnia abdominal, 73 cirurgias oftalmológicas, sendo 36 cataratas e 37 pterígios e mais de 100 atendimentos odontológicos, muita solidariedade, incontáveis sorrisos de agradecimentos e histórias pra contar.
Convidados pelo médico Luís Fernando Martins Bucater, ortopedista e traumatologista de José Bonifácio, coordenador da equipe, os alunos tiveram sua primeira experiência neste tipo de atividade.
Foram 1.100 quilômetros por terra e mais 10 horas de viagem de barco para chegar ao destino. Os atendimentos foram realizados em um pequeno hospital, adaptado para as cirurgias e atendimentos na cidade de Fuerte Olimpo.

“Minha vida mudou. Tenho certeza que essa é uma das melhores experiências que  tive na  minha vida. Essa expedição, o trabalho, as pessoas, tudo isso faz a gente repensar a vida, os valores. Já estou planejando 2017!  Não tenho como descrever o sentimento que tive ao ver um casal de idosos de mãos dadas vendo o por do sol após a cirurgia de catarata, isso não tem preço”, conta Gabriela Nunes.

Antônio conta que a viagem foi muito legal e produtiva. Conseguiu aprender sobre medicina usando poucos recursos disponíveis no local e que ficou muito emocionado, pois a população via na equipe de profissionais uma espécie de esperança para os problemas de saúde.

“A população é muito carente e conseguimos levar um pouco de dignidade no atendimento de saúde. Levo da viagem que o pouco que conseguimos fazer, mudou a vida daquelas pessoas que não se cansavam de agradecer sempre com um sorriso no rosto” diz Antônio Carlos Guerra Junior.

“Muitas vezes me senti impotente, as pessoas não tem acesso a saúde, o meio de transporte deles é barco, tudo muito carente e difícil, outra realidade, foi chocante. Vim de lá pensando sem parar durante toda a viagem de retorno que quero implantar o voluntariado em minha vida. Quero fazer mais pelas pessoas e reafirmo que o que ouvimos do Dr.  Fernando.  Esse tipo de atitude, de ajudar as pessoas é como uma sementinha e depois de colocada dentro da gente ela cresce pra sempre!”  finaliza Matheus Canton Assis.

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