Faculdade de Medicina FACERES recebe menção honrosa no COBEM por projeto sobre inclusão e equidade racial na saúde

Trabalho desenvolvido por docentes e estudantes da Faculdade de Medicina FACERES foi reconhecido entre os melhores pôsteres do 63º Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM).

A Faculdade de Medicina FACERES recebeu menção honrosa no 63º Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM), realizado em Natal (RN), entre os dias 11 e 13 de setembro de 2025. O reconhecimento foi concedido ao trabalho “Identificação da Cor/Etnia como Estratégia de Inclusão no Atendimento em Saúde”, apresentado na modalidade pôster simples.

O projeto, conduzido pelos professores Araré de Carvalho Júnior, Daiane Colman Cassaro Pagani, Felipe Colombelli Pacca, Toufic Anbar Neto, Fernanda A. Novelli Sanfelice e Thiago Vechiato Gasques, contou com a participação ativa de estudantes da instituição e destacou a importância da identificação da cor/etnia do paciente como ferramenta de equidade e inclusão no atendimento em saúde.

A iniciativa surgiu como uma ação de extensão voltada ao desenvolvimento de materiais educativos e campanhas de conscientização, difundidas nas redes sociais, para sensibilizar profissionais e futuros médicos sobre o impacto do racismo estrutural na prática clínica e na formação médica.

“Pequenas intervenções educativas podem gerar grandes transformações quando bem direcionadas. A proposta do projeto foi justamente provocar reflexão e mudança de postura diante de um tema que ainda é negligenciado em muitos espaços de saúde”, explica Dr. Toufic Anbar Neto, diretor da FACERES.

A experiência também evidenciou o poder das mídias sociais como instrumento de educação e transformação social, ampliando o alcance da discussão sobre equidade e diversidade étnico-racial.

“A construção coletiva do projeto sensibilizou nossos alunos para uma atuação médica mais ética, empática e antirracista. É uma conquista que reforça o compromisso da FACERES com a formação humanizada e com a responsabilidade social”, destaca a professora Fernanda Novelli Sanfelice, coordenadora de Extensão.

O trabalho conclui que a inclusão da identificação da cor/etnia no prontuário médico e a continuidade de ações educativas presenciais nas unidades de saúde são passos fundamentais para um Sistema Único de Saúde verdadeiramente inclusivo e equitativo.