Posts produzidos por acadêmicos da FACERES ilustram campanha Internacional contra Discriminação Racial

Posts produzidos por acadêmicos da FACERES ilustram campanha Internacional contra Discriminação Racial

O mês de março elenca a campanha Internacional contra a Discriminação Racial. Uma série de posts produzidos por acadêmicos do curso de medicina da FACERES ilustra a campanha que visa estimular a denúncia e também sensibilizar aliados para que toda a sociedade possa combater as práticas ofensivas. “Através da elaboração dos posts, a ação realizada pelos alunos da 15ª turma, por meio da disciplina PIC, Programa de Integração Comunitária, alerta a população contra a discriminação racial e a igualdade de acesso à saúde livre de discriminação racial”, Fernanda Novelli Sanfelice, coordenadora da disciplina.

Os acadêmicos tiveram acesso a três referências bases abordando a temática. O estudante Leonardo Correia Torres, participou da confecção dos posts. “Um tema de suma importância, especialmente nos dias atuais onde recentemente tivemos que dar mais atenção ao movimento “Black lives matter”, após o terrível episódio de violência policial contra George Floyd. Me senti honrado de ter a oportunidade de pensar e sair fora da minha zona de conforto, sobre um assunto que não tenho propriedade e que diariamente não atinge minha integridade física e moral; porém dezenas de milhares de brasileiros e de indivíduos no mundo todo sofrem com o racismo e com de certa forma o abandono por parte das autoridades e da sociedade”, afirma o aluno.

A data é comemorada no dia 21 o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial e foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1966, e faz memória do Massacre de Shaperville, em Johanesburgo, África do Sul, em 1960, quando 69 pessoas foram mortas pelo exército e outras 186 ficaram feridas, no ano 1960.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 80% da população que só tem o SUS como plano de saúde é negra. Os estudos e as estatísticas também revelam que a população negra é o grupo mais vulnerável às doenças porque está sob maior influência dos determinantes sociais de saúde, como as condições em que vive e trabalha, a insalubridade e as baixas condições sanitárias.

“Como futuros médicos e atuais estudantes, nos deparamos e iremos encontrar cada dia mais com a diversidade e as necessidades de cada um, e devemos estar preparados e abertos para conseguir ajudar a todos. Independente de raça, somos todos um só”, conclui Leonardo.

 

 

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