Simpósio conscientizou a importância da doação de medula
O transplante de medula óssea está em constante crescimento no Brasil, que tem o terceiro maior cadastro do mundo em candidatos a doadores. O tratamento, após o procedimento e a vida do paciente neste período será tema do Simpósio realizado pela Liga Acadêmica de Transfusão e Transplante do curso de medicina FACERES. “Com essa palestra, visamos conhecer o outro lado da realidade de quem está com a doença e conhecer um pouco dos problemas que eles passam”, explica Célio Donizete Ferreira, presidente da Liga.
O Capitão Anderson Ferreira Nunes, da Polícia Militar, participou do evento com o relato de experiência, depois que foi diagnosticado com leucemia e após o tratamento, em que foi curado, transformou sua dor em oportunidade e criou a campanha para doação de medula óssea “Doar é legal — Batalha pela Vida”.
A troca de experiências foi o fator relevante do evento que abordou mais o lado do paciente do que a parte teórica e científica.
O transplante de medula óssea é utilizado no tratamento de algumas doenças do sangue, como as leucemias e os linfomas. Nesses casos, há a substituição de uma medula óssea doente por células normais de outra medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
Os participantes também tiveram a oportunidade de fazer o cadastro de doador de medula óssea (opcional), realizado pelos profissionais do Hemocentro de São José do Rio Preto.
Atualmente, a rede Hemocentro da cidade cadastra, em média, 1.500 voluntários para doação de medula óssea por mês. Esses registros são enviados ao REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula óssea) que centraliza todos os cadastros no Brasil. Todas as vezes que alguém precisa de transplante, esse banco de dados é pesquisado na busca de uma pessoa compatível.